Esta história foi retirada do site "Creepypasta Brazil", mas foi um pouco resumida e adaptada por mim para Português de Portugal. Espero que gostem do nosso primeiro dia de Halloween!
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Um certo grupo de adolescentes, que estavam sempre à procura de alguma coisa assustadora para fazer, um dia encontraram um jogo chamado "O jogo da meia-noite". Eles pensaram em jogar, mas precisavam de uma casa vazia, então lembraram-se da casa abandonada no bairro, que seria perfeita.
Para jogar o jogo era precisa uma porta de entrada de uma casa, uma vela, fósforos, um papel com o teu nome, um pouco de sal e uma gota do teu sangue.
Eles foram lendo as instruções do jogo. "Tens de escrever o teu nome no papel, acender a vela, pôr um pouco de sangue no papel. Depois coloca a vela em cima do papel e bate 22 vezes na porta de madeira, mas a última batida tem de ser à meia-noite em ponto. Quando estiveres dentro de casa, não podes parar, porque se ficares muito parado o homem da meia-noite vai ver que estás perto e vai atrás de ti. Se a tua vela apagar, tens 10 segundos para a reacender, porque se não a acenderes de novo o homem da meia-noite vai apanhar-te. Para isso não acontecer, tens de fazer um círculo de sal no chão, à tua volta. Se o homem te pegar, vai fazer-te ver o teu pior pesadelo. Por isso, aguenta até às 3:33 da manhã, se fores corajoso o suficiente."
Depois de algumas horas, os amigos estavam à frente da porta da casa com os objectos necessários para o jogo, e o relógio apontava 23:58. Foi a Jeniffer e o Walt que jogaram. O Walt era um ano mais velho do que a Jeniffer, e era mais corajoso.
Os dois começaram a fazer o ritual, e a última batida foi à meia-noite em ponto, como suposto.
Jeniffer foi até ao segundo andar, que tinha dois quartos e uma casa-de-banho. Walt estava a começar a ter problemas no primeiro andar.
Enquanto ele andava pela sala começou a ouvir passos, e vai em direcção a eles, pensando que eram da Jeniffer, mas quando percebe que não podiam ser dela, e se começa a afastar e a correr para o segundo andar, esbarra em Jeniffer, que se vira apavorada.
- Q-Queres matar-me do coração? - pergunta ela, sussurrando.
- Desculpa, mas "ele" estava a perseguir-me. - respondeu ele.
- E trouxeste-o para cá?
- Não sei. Vou dar uma volta, ver se ele sai daqui. - diz ele com preocupação. - Sabes que não deves ficar parada.
Depois de um certo tempo a andar, Walt percebe que já se passaram duas horas. Estava aliviado por saber que faltava apenas uma hora e meia para passar aquele apavoro, quando ouve um grito. O grito da Jeniffer. Sobe as escadas a correr e depara-se com uma Jeniffer toda ensanguentada ao colo de uma entidade, com os olhos mais escuros do que toda a escuridão que já vira na sua vida. A Jeniffer estava com o seu rosto desfigurado. A Jeniffer estava morta.
A sua vela apaga-se, e Walt percebe que ficou muito tempo parado. Rapidamente acende a vela e esconde-se na cozinha, no primeiro andar. Ele olha para o seu relógio e vê que só faltava meia-hora para acabar aquele pesadelo, quando começa a ouvir passos outra vez, e o seu coração acelera e o sangue gela. Começa a ouvir vozes. Gritos de agonia. Ele tinha-o encontrado. A sua vela apaga-se e o local fica numa penumbra, mas ele conseguia ver o homem da meia-noite que se aproximava lentamente, apreciando a agonia das suas vítimas. "Já passaram 10 segundos", pensa Walt. Lembra-se do círculo de sal e fá-lo rapidamente no chão.
Quando a entidade estava a um metro de Walt, ele consegue terminar o círculo. Então, o homem da meia-noite, com um olhar de diversão, olha para Walt e diz, com voz trémula:
- Tiveste sorte desta vez. Para a próxima juntas-te a ela.
Walt fecha os seus olhos com força, e quando os abre novamente, a entidade desaparecera.
Ele procura por Jeniffer, e pergunta por ela depois de sair da casa, mas é como se ela nunca tivesse existido.
Até hoje que ele se arrepende por jogar aquele jogo, e ainda se lembra todas as noites sobre aquele dia de agonia, terror e desespero.
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-Black Unicorn