*Como prometido, hoje o texto vai ser o dobro do habitual, porque no último domingo tivemos preguiça a mais para ter ideias para o texto*
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Os meus pensamentos foram interrompidos por um chamamento. Era ela!
Os meus olhos iluminaram-se e pensei que era a rapariga mais feliz do mundo, até o ver.
Era ele... Era alto, tinha olhos castanho-claros sonhadores, cabelo castanho-claro e era lindo... Veio ter comigo. Perguntou o meu nome, e eu disse-lho. Ele afirmou que o meu nome era bonito, tal como eu... Os meus olhos brilharam! Eu tinha a sensação de que já tinha visto aquele rapaz. Talvez fosse da minha escola, pensei eu.
A rapariga que havia conhecido na noite anterior estava com ele. Vi a saber mais tarde que era a mãe dele. Fez várias perguntas, sendo uma delas se já nos conhecíamos e ao que ele respondeu que já me tinha visto algumas vezes na escola. O meu pensamento era verdade. Só de pensar que o poderia ver todos os dias, sempre que quisesse, na minha escola!... Mas permaneci calada.
A sua mãe disse que era bom para nós irmos dar uma volta, para nos conhecermos melhor. Tinha a sensação de que íamos ser grandes amigos.
No dia seguinte recebi uma mensagem que dizia: "bom dia, dormiste bem? Sou aquele rapaz que conheceste ontem... beijinhos." Por acaso durante aquela noite não me tinha sentido muito bem, e como tal também não dormi muito bem... Como resposta, mandei-lhe outra mensagem de texto. Ele telefonou-me a dizer que se fosse preciso alguma coisa, ele iria ter comigo... Os meus olhos voltaram a brilhar! Ele era tão simpático! Era como o irmão que eu nunca tive, e o melhor era que a mãe dele sabia disso. Fazíamos parte da mesma família, embora não de sangue, mas sim de coração...
Alguns meses depois ele adoeceu. Estava com gripe e a febre não parava de aumentar. Fui a casa dele e vi como ele estava... Disse à sua mãe o mesmo que ele me dissera a mim naquele telefonema. Ela agradeceu, mas infelizmente eu não podia fazer nada. As lágrimas escorriam-me pela cara como um rio que corre sem fim...
Tinha medo. Medo de perder o meu irmão de coração.
Passados alguns dias ele melhorou, finalmente. A mãe dele telefonou-me, eufórica, a dizer que ele finalmente melhorara, e a febre baixara bastante! Fiquei mais aliviada. Algum tempo depois ele acabou por ficar bem. Passaram-se vários meses, e chegou a passagem do ano. Infelizmente estava distante da minha família de coração...
À meia-noite em ponto mandei uma mensagem a cada um a desejar um feliz ano novo, e disse também para nunca se esquecerem de que eu gostava muito deles...
Mães de sangue só há uma, mas de coração... =)
Polyvore: http://carolina-almeida-1212.polyvore.com/ (já não vou lá há MUITO TEMPO MESMO!)
Deviantart muito bonito: http://quaseborboleta.deviantart.com/
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