domingo, 1 de junho de 2014

Nova rubrica?

Tive uma ideia EXCELENTE (acho eu)!

Estou a pensar fazer uma rubrica com as história verdadeiras de várias séries e histórias da nossa infância, tal como fiz hoje (se não viram, vão ver AQUI).

Eu depois digo com que regularidade vou fazer esta rubrica (que ainda não tem nome: alguém tem sugestões?), mas vou fazer outro post (o outro de hoje também conta).

O segundo tema de hoje: ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS.


A Alice tinha 11 anos e sofria de esquizofrenia. Nessa altura, pessoas como ela eram consideradas aberrações, portanto os pais dela internaram-na num Sanatório, onde ela permanecia, maioritariamente, sob o efeito de drogas. Quando não estava drogada, sofria de violência pelos funcionários.

Cada uma das personagens e objectos da história são, na realidade, pessoas reais que a Alice conheceu ou experiências que ela sofreu.

- O buraco para o Mundo das Maravilhas, era a janela do seu quarto (ela desejava explorar o mundo lá fora e sair dali)

- O coelho branco representava o tempo (ela queria que o tempo passasse depressa para ela sair)

- O chapeleiro maluco era o seu melhor amigo (o rapaz era bipolar, o que explica a personalidade do chapeleiro na história)

- A lebre representava a menina que dividia o quarto com ela (sofria de depressão profunda)

- O gato foi um dos enfermeiros em que a Alice confiou, mas este acabou por a enganar e espancar (o seu sorriso representava o sorriso obscuro que ele fazia sempre que a abusava)

- A Rainha de Copas era a directora do Sanatório (era a favor do electrochoque e lobotomia e autorizava os enfermeiros a espancarem os enfermos)

- A Rainha Branca representava a sua mãe, que teve de a internar lá, sofrendo por ter uma filha doente (era por ela que a Alice queria sair do Sanatório)

- Os Naipes eram os enfermeiros (apenas seguiam ordens)

- A lagarta azul era a sua terapeuta

- O Tweedledum e Tweedledee eram dois gémeos siameses que também estavam no hospital 

- O Rei de Copas representava o médico psiquiatra do hospital

- Os frascos a dizer "come-me" e "bebe-me" representavam as drogas que lhe davam (por serem fortes, ela tinha alucinações)


A Alice criou este mundo paralelo como se fosse uma realidade menos dolorosa daquilo que ela vivia.

A irmã mais velha dela trabalhava lá também, e anotava tudo o que ela dizia (as histórias do seu mundo).

Infelizmente, Alice tentou por em prática um plano de fuga, que não foi bem sucedido, e a Directora mandou fazer-lhe uma terapia do electrochoque. Como ela se tornou violenta, decidiram aplicar-lhe lobotomia, impedindo-a de viver, e assim sendo abusada e morrendo de hemorragia interna por parte dos abusos dos funcionários.



OH MEUS DEUS, SERÁ REAL????

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